O arroz é um dos cereais mais consumidos em todo o mundo, sendo utilizado em inúmeros pratos, tanto como um cereal, como transformado em farinha. Diante de tamanha importância na cadeia alimentícia, o cereal é também um dos mais produzidos em todo o mundo, sendo China e Índia os maiores produtores mundiais. O Brasil está entre os 10 países que mais produzem arroz, registrando, em média, 10 milhões de toneladas do cereal produzidas por safra. Cerca de 90% da produção são utilizados no consumo interno.
O plantio de arroz ocorre através de dois sistemas diferentes: irrigado e sequeiro.
No Brasil, o arroz irrigado ou de várzea é o sistema mais utilizado. Ele representa quase 80% das lavouras de arroz. Nele, o solo é mantido coberto com água durante a maior parte do ciclo da cultura. A água é drenada somente dias antes da colheita.
A irrigação dos arrozais pode ser feita de três formas: inundação da lavoura de forma contínua, sub-irrigação e aspersão. Entre elas, a mais utilizada é o método de inundação durante a maior parte do ciclo do grão.
No método de cultivo por sequeiro, o plantio do arroz conta apenas com a água da chuva. A prática é mais adotada nas lavouras situadas em regiões com regime pluviométrico bem definido, como o Cerrado. Nesse caso, o plantio do cereal se torna mais barato, uma vez que não é necessária a implementação de um sistema de irrigação. Porém, para que ocorra com sucesso, depende da ocorrência de chuvas no período certo durante a safra.
Bicheira da raiz, lagarta da panícula, percevejos do colmo e do grão, pulgão da raiz e broca do colmo estão entre as principais pragas que atacam as lavouras de arroz irrigado
A incorporação da resteva e eliminação das plantas daninhas, nas ruas, taipas e bordas da lavoura, vai auxiliar na redução da população. A grama existente nestas áreas deve ser apenas cortada, com o objetivo de manter os inimigos naturais.
Além de melhorar a produtividade, auxilia no controle das pragas. Neste sistema deve ser semeada uma cultura da qual o inseto não se alimenta. Nas áreas de arroz esta medida está sendo adotada com sucesso, com a utilização da cultura da soja.
Exige uma lâmina de água cobrindo todas as partes da lavoura, pois áreas secas favorecem o desenvolvimento dos insetos-pragas. O manejo para reduzir os danos do pulgão-da-raiz passa pela colocação de uma lâmina de água alta durante uma semana.
Deve ser adotado quando os níveis populacionais podem causar perdas. Na escolha do produto é importante aplicar defensivos com registro, eficientes e com baixa toxicidade. O uso de não seletivos resulta na eliminação dos insetos benéficos e pode ocorrer que uma espécie sem importância torne-se uma praga primária. Nunca aplicar por vários anos o mesmo produto, pois pode causar resistência.
O segundo maior exportador de arroz do mundo, a Tailândia utiliza uma prática milenar para acabar com as pragas indesejáveis escondidas pelo chão, como os caramujos. Após a colheita da safra, os agricultores soltam milhares de patos nos campos inundados. Famintas, as aves devoram caramujos, ervas daninhas e restolhos de arroz.
Os tailandeses chamam isso de "ped lai thoong", que significa "patos caçadores de campo". Os patos são da raça Khaki Campbell, de origem britânica. Depois de perambularem livremente por cerca de cinco meses
De acordo com fazendeiros, o método ajuda a diminuir o uso de pesticidas e também reduz os custos da criação dos bichos. A prática consiste em fazer o animal pisar na palha de arroz, contribuindo para o nivelamento do solo e tornando-o mais fácil de arar.
Bom de acordo com estudos a criação de patos tem dado muito efeito positivamente pois os custo ficam mais baixos para os produtores de arroz pois tera seus custos na plantação reduzidos.
A criação de patos em campo aquático ajuda a plantação de arroz orgânico permitindo crescimento do arroz sem uso de pesticida ou fertilizante, porque as aves podem realizar a desparasitação e a nutrição das plantas com seus dejetos.